Quem me conhece sabe que não sou muito adepta às
comemorações do final do ano, principalmente o Natal. Mas por outro lado, sempre
penso nesses momentos como uma oportunidade para refletirmos e fazermos o balanço
do ano que passou.
Nesse ano, no auge dos meus 23 aninhos, aprendi muitas coisas, dentre elas, aprendi a diferença entre
as pessoas boas e as pessoas ruins. Entendi que o ser humano, em geral, erra, acerta, machuca, ajuda, chora,
da risadas, xinga, abraça. Para isso basta estar vivo.
Aprendi que as pessoas ruins colocam tudo isso em uma única
gaveta e as usam como e quando lhes convém, enquanto as pessoas boas separam erros e
acertos para guiar suas escolhas.
A diferença entre o ser bom e o ser ruim é a forma como lida
com essas situações. Há quem erre tentando acertar. Há quem machuque tentando
ajudar... Mas há também, quem machuque tentando se prevalecer. Há quem faça
chorar sem pensar em abraçar.
Aprendi esse ano que a diferença entre as pessoas boas e as
ruins está no princípio dos seus atos. O objetivo do início e a atitude do
final. Já que, vivendo, estamos todos submetidos ao erro, porém, admitir e
buscar sempre fazer o melhor nos diferencia uns dos outros. Quem erra tentando acertar, aprende, pede desculpas, busca
ser melhor, e acima de tudo, cresce. Quem erra por orgulho, egoísmo, ganância, não vê o mal que faz a
sua volta, ou pior, vê e ignora. Este está fadado a sua pequenez.
Aprendi que convivemos com todos os tipos de pessoas, e
muitas delas ainda irão passar por nossas vidas. Cabe a cada um escolher quem
fica e quem passa. Cabe a cada um valorizar as pessoas boas e tentar ajudar as pessoas ruins.
Cabe a cada um escolher de que lado quer estar.