segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Oscar 2012


Ganhadores:

Em primeiro lugar ficou “O Artista” com 5 Oscars, incluindo o de Melhor filme.
Melhor filme – Melhor Direção (Michel Hazavicius) – Ator (Jean Dujardin) – Trilha sonora – Figurino


Com o mesmo número de estatuetas ficou “A invenção de Hugo Cabret”.
Fotografia – Direção de arte - Efeitos visuais – Efeitos sonoros – Som


Seguindo com o filme “Dama de ferro” que levou duas estatuetas. Uma para Meryl Streep, como melhor atriz (merecidamente) e outra de melhor maquiagem.


Depois segue com:

Ator coadjuvante: Christopher Plummer (Toda forma de amor)
Atriz coadjuvante: Octavia Spencer (Histórias cruzadas)
Roteiro Original: Meia noite em Paris (por mim receberia o de Fotografia também)
Roteiro adaptado: Os descendentes
Melhor filme estrangeiro: A separação, de Asghar Farhadi
Melhor animação: Rango, de Gore Verbinski
Melhor documentário: Undefeated, de Daniel Lindsay e T.j. Martin
Música: Os Muppets - Man or muppet, de Brett McKenzie
Montagem: Millenium – Os homens que não amavam as mulheres
Melhor curta-metragem: The Shore, de Terry George e Oorlagh George
Documentário curta-metragem: Saving Face, de Daniel Junge e Sharmeen Obaid-Chinoy
Animação em curta-metragem: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, de William Joyce, Brandon Oldenburg

Bem, como não assisti a todos os filmes ainda (e são muitos), pretendo ir comentando aos poucos, por aqui. Só digo que "O Artista" arriscou ao retomar o clima do passado cinematográfico, em um tempo onde tudo tem que ser digital, 3D e super produzido. Achei justo ganhar o melhor filme.

Agora, mudando dos filmes, para os atores, a polêmica ficou a cargo da diva Angelina Jolie. Roupa, cabelos e maquiagem estavam maravilhosos, mas nada conseguiu esconder a assustadora magreza da atriz. E, Meryl Streep, sua linda, quem disse que tu nunca mais vai subir aí? demorou, mas chegou o teu tão merecido Oscar. Quase chorei quando ela disse isso.


Enfim, muita gente boa, fazendo trabalhos maravilhosos, desde os maquiadores, figurinistas aos diretores e roteiristas. Ficou difícil medir quem é o melhor.


domingo, 26 de fevereiro de 2012

The man in black

“Everybody knows where you go when the sun goes down. I think you only live to see the lights of town. I wasted my time when I would try, try, try. Cause when the lights have lost their glow, you're gonna cry, cry, cry.”




Essa é a primeira estrofe de uma das músicas que engatilhou a carreira de John Ray Cash, em 1955. Se estivesse vivo, o nosso “Man in black” estaria completando hoje, 80 anos. O grande nome do country se foi em 2003, mas como a parte boa a gente deve sempre relembrar, deixo aqui minha homenagem de aniversário.

Cash era realista e colocava em suas letras e composições pedaços de lembranças, tragédias e críticas. O preto era o seu uniforme em suas apresentações e o uso com tanta frequência fez com que fosse apelidado de “O homem de preto”, o que ele explora em sua música, “The man in black”: “I wear the black for the poor and the beaten down, Livin' in the hopeless, hungry side of town, I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, But is there because he's a victim of the times…”



Man in black - Johnny Cash

Jackson - Johnny e June


Sugestão: “Johnny e June – (Walk the Line)” - Filme sobre a trajetória de Cash, que conta com a maravilhosa atuação de Joaquin Phoenix (Johnny Cash), e de Reese Whiterspoon (June Carter).



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Peace, Love, Empathy

Cabelos louros, escorridos e pesados. Olhos azuis tão notáveis, como nunca alguém vira antes. Camisa de flanela. Calça jeans rasgada. Tênis All Star. Uma mente perturbada, porém fértil. Talento musical, nem tanto, mas talento para expressar os seus sentimentos, suas angustias e revolta, ah isso ele tinha de sobra.


Kurt Donald Cobain nasceu em Aberdeen, no dia 20 de Fevereiro de 1967. Ele ficou conhecido por ser o vocalista da banda grunge Nirvana. No entanto, o foco de hoje não é o Nirvana, nem as suas músicas, mas apenas ELE, Kurt Cobain, o homem, a pessoa e não mais o seu sucesso amparado pelo Nirvana. E, talvez um pouco de mim mesma, afinal, eu não seria EU se não conhecesse ELE.

Quem me conhece sabe do meu amor e da minha admiração por esse homem. Quando falamos de Kurt Cobain, isso pode gerar muitas polêmicas, ainda mais quando alguém diz que o admira. Para começar a história, no auge dos meus 13 anos, aquela época em que tudo acontece e parece termos o mundo contra a gente, ELE surgiu. Surgiu com letras confusas, melodias pesadas e divertidas e com tanta peculiaridade e tantas formas bizarras de se expressar, isso acabou por gerar em mim e em uma geração inteira de jovens, muita curiosidade. Posso confessar que no início de tudo eu não gostava muito de ouvir Nirvana, mas aos poucos as coisas foram fazendo sentido, e cada peça da sua história foi se encaixando. A curiosidade virou pesquisa, conversas, muita leitura e análise e ao final de tudo surgiu a identificação. A identificação com ELE. Não apenas com o Nirvana, não apenas com as sua música, mas sim uma grande identificação com o conjunto que tudo aquilo significava e representava dentro da vida do próprio Kurt Cobain.

Bem, decidi que não pretendo resumir a sua vida aqui, muito menos seus motivos, manias, características e peculiaridades, pois isso seria reduzir uma história de 27 anos de conflito, melancolia, frustrações, perdas e conquistas a nada menos que um pequeno drama cotidiano. O mais fantástico DELE é isso, sua complexidade como ser, como compositor, como pai, como marido e principalmente como filho. Kurt Cobain era uma pessoa fascinante, para dizer o mínimo.

Se hoje ele estivesse vivo comemoraria seus 45 anos, junto de sua mulher, Courtney Love e sua filha, Frances Bean Cobain, hoje com 20 anos.
Eu deixo aqui o meu Feliz Aniversário Kurdt! “Forever in debt to your priceless advice”


















Ps: Se alguém tiver interesse em se aprofundar na complexidade do ser Kurt Cobain, eu indico o livro Heavier than Heaven. É uma biografia muito bem escrita, emocionante e rápida de ler.

"Peace, Love, Empathy"

sábado, 11 de fevereiro de 2012

R.I.P. Whitney Houston


Há mais ou menos 2 horas, nós internautas fomos informados de mais uma perda para o cenário musical.  Uma das grandes vozes do R&B/soul se vai. Whitney Houston tinha 48 anos e há algum tempo vinha enfrentando problemas com drogas e álcool. O motivo da sua morte ainda não foi divulgado, porém isso não importa muito, uma vez que um grande talento não está mais entre nós.

Ultimamente, com tanta gente talentosa morrendo e com tanta porcaria sendo promovida, eu me vejo muito preocupada com o futuro. Vejo-me preocupada com o futuro dos exemplos, da história, do conteúdo, das técnicas, dos talentos. Hoje em dia um cantor de 16 anos já tem uma biografia escrita. As letras das bandas de maior sucesso falam de fracasso e coisas bobinhas. A técnica e o talento já não importam mais, pois os “heróis” devem ser bonitos, pois o resto (o talento e a técnica) a maravilhosa tecnologia concerta, ou seria mais apropriado dizer que, mascara a falta de tanto conteúdo?

Ninguém é obrigado a gostar de Whitney Houston, nem ouvir, mas me assusto ao saber que talentos como esse vêm passando despercebidos pela nova geração. Se perguntarmos para os adolescentes de hoje quem foi essa cantora é assustador descobrir que tal nome se tornou tão insignificante, enquanto seres montados pela indústria musical viram ídolos ou até heróis.

Como dizem: os bons morrem jovens.

R.I.P. Whitney Houston




domingo, 5 de fevereiro de 2012

Time is money

O Super Bowl é o maior evento esportivo dos EUA e que atrai milhões de espectadores ao redor de todo o mundo. Esse evento nasceu em 1966, com a união entre as duas maiores ligas de futebol americano. Nesse ano o campeonato aconteceu em Indianápolis e teve como o campeão os Giants. Essa foi a segunda vitória dos Giants em um Super Bowl. O maior campeão até hoje é o Pittsburgh Steelers, com seis triunfos.

Bem, mas aqui o assunto é publicidade, e nesse quesito o Super Bowl também possui algo a nos oferecer. Uma vez que, esse evento é o de maior audiência nos EUA, ele possui a publicidade mais cara. As empresas dispendem de milhões numa espécie de competição entre os melhores comerciais, sem contar o fato de vencer o desafio de entreter e cativar o telespectador. A média do valor para os comerciais é de US$ 3,5 milhões cada, por isso é essencial aproveitar muito bem o seu tempo e fazer um bom trabalho.
Ontem, durante a transmissão do Super Bowl, me diverti catando alguns comerciais, por aqui. Resolvi então, postar alguns que atenderam aos dois objetivos descritos ali em cima: cativar e entreter, além disso, convencer do seu produto/serviço (o que na minha opinião fica em terceiro lugar, em relação aos outros quesitos).

A marca mais comentada foi a KIA, graças ao seu teaser muito atrativo para os espectadores do Super Bowl (em sua maioria, do sexo masculino). A marca utilizou a modelo Adriana Lima, para ficar balançando uma bandeira por cinco horas. O vídeo rendeu bons pontos para a marca, afinal, ela conseguiu atrair a atenção do público alvo. Um tanto quanto audacioso, não acham?
Segue o vídeo:




Antes de começar os vídeos, gostaria de dizer que esse ano foi um ano de revivals, pois ninguém trouxe algo realmente surpreendente e muitos se mantiveram apoiados em sucessos passados, para citar alguns:

1 – A Wolkswagen decidiu aproveitar o sucesso do menino Darth Vader. Tá, legal, bonitinho, todo mundo riu. Eles até tentaram com um cachorro, o que achei muito bom, mesmo, mas será que precisava de novo do mini Darth Vader?


2 - A Coca-Cola, com os ursos polares. Tá bom que são fofinhos e todo mundo sentiu a falta deles, mas poxa Coca, vocês são os caras surpreendentes. Impress me, please.


3 – A versão “Curtindo a vida adoidado” da Honda, versão Ferris adulto, até que ficou legal, mas como já disse, algo nada além de se aproveitar do sucesso passado, do já conhecido e clássico filme.


Bem, agora os que saíram da sua zona de segurança e apostaram em algo divertido e realmente cativante (não que os outros não tenham sido). Em ordem decrescente.

5 - A Chevrolet resolveu aproveitar a onda do ano apocalíptico e fazer graça com isso (principalmente tirando sarro com seu concorrente, Ford). O legal desse comercial é que não ficou algo tosco e batido. Eles souberam aproveitar 2012. Chevy, você está fazendo isso muito certo.



4 – Alguns podem até querer achar alguma relação com a onda “Crepusculo”, mas a Audi soube trabalhar com a essência da verdadeira história dos vampiros e transformar no melhor do humor utilizando a principal característica do seu carro. Divertido e cativante.


3 – M&M’s seguindo a linha do humor, como sempre. Comercial, rápido, objetivo e engraçado. Gostei.


2- A Doritos soube aproveitar muito bem os seus 30s. Trabalhou com humor, como sempre e a velha história sobre o cão ser o melhor amigo do homem. Nesse comercial, quem oferece agrado para o homem é o cão, invertendo a comum história de recompensarmos os animais. O comercial atende ao seu público alvo, diverte e cativa, além de sugerir uma certa identificação entre ele e o espectador, tudo isso em apenas 30s. Muito bom.


1 - E a vencedora, pra mim, desse ano foi a KIA. Essa soube fazer o dever, entreteve, cativou e mostrou que entende o seu público alvo. Ao som de Mötley Crüe, que homem não teria um sonho desses?


Depois dos que fizeram o dever de casa tem os que não vale nem a pena postar.

1 - Pepsi, muita produção, pouca criatividade. Não gostei.
2 - H&M, o que foi esse comercial? alguém me explica, por que uma marca passa o David Beckham só de cueca para outros homens? Ele é o sonho das mulheres. Acho que faltou trocar uma idéia com a KIA.

Então, qual comercial vocês mais gostaram de ver durante o Super Bowl?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Death Pact


Sid Vicious nasceu no dia 10 de Maio de 1957, em Londres e morreu no dia 02 de Fevereiro de 1979. Sid foi o baixista da banda de punk rock Sex Pistols. A banda foi formada em Londres, em 1975, por Malcom McLaren, com o intuito de divulgar sua loja de roupas. Sid não sabia tocar, mas devido ao seu estilo foi escolhido para fazer parte da banda.

Eu, como publicitária e adoradora do Sex Pistols não poderia deixar passar em branco essa perda. Querendo ou não o Sex Pistols foi até hoje uma grande ação publicitária, que acabou tomando proporções fora do comum tanto para a música quanto para a “onda punk”. Sid junto com o Sex Pistols causava polêmica por onde passavam. O mais curioso é o fato de que o único integrante que não tocava nada chamava muita atenção. Sid tinha atitude e estilo que representava toda uma juventude de pensamentos anárquicos e movimentos de rebeldia, e era isso que o Sex Pistols transpirava. Ele acabou sendo um baixista de destaque, não por seu talento musical, mas por suas atitudes e polêmicas. Os jovens se identificavam com ele e era isso que a loja de roupas Sex queria.

Sid morreu de overdose de heroína, na casa da sua mãe, durante sua festa de libertação, pois ele estivera preso por ter matado a sua namorada Nancy (história nunca realmente comprovada), num quarto de hotel. Segundo o próprio Sid, ele e Nancy teriam um "pacto de morte" e ele deveria cumprir a parte dele.


                                                     Foto tirada por Bob Grüen



Sex Pistols - God Save the Queen



Sex Pistols - Anarchy in the UK